Inspirado nas obras de Neusa Santos Souza, Grada Kilomba e Isildinha Baptista Nogueira, o artigo propõe uma reflexão sobre como a presença midiática de Teresa Cristina articula questões de corporeidade, identidade e racialização no Brasil. A partir das transmissões ao vivo, entrevistas e podcasts, Queirós examina como a artista constrói uma autoimagem atravessada por um processo profundo de subjetivação: o “tornar-se negra”, como formula Neusa Santos Souza.
Teresa Cristina não apenas canta e comenta canções — ela revisita histórias, compartilha experiências, e convida outras pessoas negras a se verem e se reconhecerem em suas vivências. Suas lives criaram um ambiente de resistência e construção coletiva, em que a negritude é afirmada em sua pluralidade, beleza e complexidade.
O artigo aponta como essas práticas midiáticas se tornam ferramentas de enfrentamento ao racismo e de construção de uma corporeidade negra que não se submete aos padrões hegemônicos. Em outras palavras, o texto nos ajuda a entender como Teresa Cristina, com seu carisma e sua consciência, torna-se não só uma artista de destaque, mas também um corpo político em cena.
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