Entre 24 a 28 de Setembro rolou a Secção Latino-Americana da IASPM(Associação Internacional para o Estudo da Música Popular), e o LAMA estava em peso no evento, contando com apresentações em vários STs. As apresentações começaram na quarta, e pela manhã, Jeder Janotti Jr(UFPE) apresentou seu trabalho “Descolonizando os estudos de gêneros musicais, repensando a influência de Simon Frith”; no St Sociologia da Música (Modernizaciones musicales en diferentes contextos latinoamericanos). À tarde Nadja Vladi(UFRB), apresentou “Que cidade eu canto? Fenômeno musical de massa, o pagodão mapeia tensões, conflitos e negociações que percorrem a história da música negra pop baiana” contemporânea, no St. Música popular/massiva nas indústrias do entretenimento na América Latina contemporânea.
Na quinta as apresentações continuaram com a participação dos Lamers, Giovanna Carneiro(UFPE) com o trabalho “Molhadas lembranças”: escrevivendo através de depoimentos apresentes nas canções de compositores e compositoras negras; no St. Formação e pesquisa-ação das artes musicais da diáspora africana na América Latina, e Gabriel Monteiro com “É possível produzir dentro do quarto, com um computador sem bateria”: uma cartografia sonora sobre o coletivo musical cearense Berlim Tropical, no St. Produção fonográfica na América Latina: o trabalho de músicos e engenheiros em estúdios de gravação e seu impacto nas cartografias sonoras da região.
Abrindo a manhã da sexta, no St Atlántico Negro, Afrodiáspora e Améfrica Ladina: suas experiências musicais de, em e a partir da região, Henrique Tenório apresentou “Me(n)te pra mim: performance de masculinidades negras no videoclipe pop de Thiago Pantaleão” e em seguida, numa parceria LAMA e CHAOS, a apresentação de Victor Pires(UFAL) e Juliana Gutmann(UFBA) com a apresentação “Soy todas las cosas, yo me transformo”: Rosalia, poéticas das redes e novas espectatorialidade da transmissão musical ao vivo.
Além de apresentações, o evento foi importante para marcar os laços entre os integrantes do LAMA, dos mais antigos até os mais recentes, como também o diálogo entre grupos de estudos. A troca de conhecimento em locais como este, juntando Comunicação e Música é de suma importância para o enriquecimento mútuo.