No livro “Cronopolíticas Afrossônicas”, o pesquisador Rafael de Queiroz explora as manifestações do afrofuturismo na música popular brasileira, com destaque para a produção musical em Pernambuco. O afrofuturismo, um movimento político-estético que se expande entre populações africanas e afrodiaspóricas, surge como uma forma de resistência artística e afirmação da subjetividade negra diante do racismo global.
A pesquisa de Queiroz parte da hipótese de que o afrofuturismo não apenas existe no Brasil, mas possui conexões profundas com o Atlântico Negro, revelando-se através de diversas expressões culturais no país. Ao investigar a cena musical pernambucana, o autor identifica expoentes que trazem essas influências para o presente, como o grupo Chico Science & Nação Zumbi, a rapper Jéssica Caitano, o coletivo Radiola Serra Alta e o duo Barbarize.
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Esses artistas, além de serem representantes de uma cena musical vibrante, também incorporam o afrofuturismo em suas obras, utilizando a música para imaginar futuros alternativos, ao mesmo tempo em que se conectam com as raízes africanas e resistem às narrativas coloniais. “Cronopolíticas Afrossônicas” revela como o afrofuturismo encontra terreno fértil no Brasil, especialmente em Pernambuco, onde ritmos tradicionais e inovações tecnológicas se entrelaçam para criar novas sonoridades e narrativas.
A obra é um convite a explorar as raízes e manifestações contemporâneas do afrofuturismo, um movimento que, por meio da música, conecta o passado, presente e futuro da diáspora africana, ampliando as possibilidades de resistência e criatividade.
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